sexta-feira, 13 de julho de 2018

RESENHAS


Um conto que vai mexer com o seu psicológico.





Quem se importaria com o sumiço de uma cigarrinha? Quem?
Certamente, ninguém, desde que, é claro, a cigarra em questão não fosse Martyn, a “cigarra pigarra”.
A mãe natureza havia adoecido e sofria os miasmas do inclemente aquecimento Global cujos efeitos havia se tornado catastrófico tanto para a vida animal quanto vegetal. O colapso veio em proporções universais e não fosse a união de Martyn e o clã dos Insetoides, tais efeitos tornar-se-iam, ao menos para Insetolândia, irreversíveis. Para complicar as coisas Thyranus a libélula malvada e seus lacaios, os cabeçoides, haviam expulsado os habitantes de Flortópolis, o mais frondoso bairro de Insetolândia forçando-os as viverem no profundo das galerias subterrâneas.
Privados de sol, e com o rio Toró secando lhes restou duas opções, se entregar e morrer ou morrer lutando.
Martyn desejava mudar as posturas, os comportamentos, os valores deturpados e os paradigmas existentes em seu mundo. Martyn queria fazer história. “Serei a história” pregava a si mesmo.
A primavera logo daria lugar ao verão. Todos os machos de sua estirpe já estavam afinados para o canto nupcial e, Martyn, quem diria, não sabia sequer cantar ou voar.
De que modo ele ganharia a atenção de Gadara, o arroubo de sua juventude?
Cansado de tanto destrato, onde cada palavra ou frase sua era mudada para dar sentido ambíguo, resolveu trabalhar em prol do próprio quinhão. Dotado de um intelecto presumidamente superior decidiu empreender uma longa jornada a que chamou: “A jornada para a liberdade”.
Em meio as desventuras da vida vagante, Martyn estava disposto a realizar o impossível para receber a decorosa alcunha de Herói e libertador de sua gente.
No palco da existência teria de interpretar a mais eloquente de todas as representações, o enredo da própria história. Não havia tempo para repassar cada cena, rever diálogos. Cada ato deveria seguir seu próprio script, em tempo real e na base do improviso. Mas a glória da vitória, o reconhecimento em superar os obstáculos e os transformar em oportunidades, pode escapar por entre os dedos de quem faz da vida, eterna competição. Felizmente, a cigarra pigarra não era cheia de rancor, maldizente e de pouca visão. Outrossim, era o oposto.
Mas será ele capaz de superar a astúcia dos Cabecoides?

Tudo o que desejava era simplesmente ser amado, respeitado por todos na floresta e reconhecido como a Cigarra que não aprendeu na vida a cantar ou voar, mas que ensinou a todos o encanto da vida!

Pedidos: shiadandi@gmail.com 










A princesa salva a si mesma neste livro, de Amanda Lovelace, é comparado a outro fenômeno editorial Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur, com o qual compartilha a linguagem direta, em forma de poesia, e a temática contemporânea. É um livro sobre resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos nossos próprios finais felizes. Não à toa, o livro ganhou o prêmio Goodreads Choice Award de melhor leitura do ano de 2016, escolha do público. Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e inspiração. Dividido em quatro partes (“A princesa”, “A donzela”, “A rainha” e “Você”), o livro combina o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência.
Embora o título nos induza a pensar dessa forma, ele não é um livro sobre contos de fadas ou sobre empoderamento (palavra de ordem), é muito mais do que isso. trata-se de um compilamento de poemas, de fragmentos de uma menina, de uma mulher, e uma autora que tratam de temas muito complexos e podem ser sentidos como flagrantes tapas na cara, socos no estômago, tanto quanto aquela mão que você necessita para se dar conta de que ninguém precisa te salvar de dragão. Você é capaz (dentro desta perspectiva) de se salvar sozinho. 

NOTA: Amanda Lovelace escreve desde os 11 anos de idade, e tem por influência Tahereh Maf (Estilhaça-me), Laurie Halse Anderson (Garotas de Vidro),, J. K. Rowling e Emily Dickison (Não sou ninguém).


sexta-feira, 6 de julho de 2018

Segredo Sagrado









"A vida é semelhante ao videogame,
tem fazes boas e ruins... As vezes, para
não perder a partida devemos recomeçar
 do zero. O jogo só é jogo se jogado!
...Aperte o play!



"Aqueles que vivem sem honra, 
são os que mais se preocupam
em ter uma morte honrosa"

terça-feira, 3 de julho de 2018

Filocristão







"Quem pede chuva, precisa
aprender a 
ficar de pé na lama"



"Entre uma vitória e outra
sê prudente, quem grita
felicidade desperta
a inveja alheia"




"A serviço do amor somente
os feridos se alistam"





"Jesus, o Cristo, venceu tanto no céu
quanto na terra, e sabe o porquê?
para mostrar ao mundo que não
se vence guerra pela metade" 





"A glória dos homens é resplender a face de Deus,
a de Deus, é ver-se prefulgir na face dos homens"





"E Jesus, o carpinteiro, aprendeu desde menino
a lidar com as farpas dos gravetos secos"






"O século XXI será marcado por uma sociedade
que se sujeitou, factualmente, a silogismos de 
premissas desprovidas de significados. 
Onde os homens demonizam a ética, a moral,
buscando sempre parecer mais afortunados,
mais belos, mais sábios, ou seja, querem ser
tudo para todos, menos... eles mesmos"

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Os insetoides

Chegou... OS INSETOIDES!



       
Um conto que vai mexer com o seu psicológico.
Quem se importaria com o sumiço de uma cigarrinha? Quem?
Certamente, ninguém, desde que, é claro, a cigarra em questão não fosse Martyn, a “cigarra pigarra”.
A mãe natureza havia adoecido e sofria os miasmas do inclemente aquecimento Global cujos efeitos havia se tornado catastrófico tanto para a vida animal quanto vegetal. O colapso veio em proporções universais e não fosse a união de Martyn e o clã dos Insetoides, tais efeitos tornar-se-iam, ao menos para Insetolândia, irreversíveis. Para complicar as coisas Thyranus a libélula malvada e seus lacaios, os cabeçoides, haviam expulsado os habitantes de Flortópolis, o mais frondoso bairro de Insetolândia forçando-os as viverem no profundo das galerias subterrâneas.
Privados de sol, e com o rio Toró secando lhes restou duas opções, se entregar e morrer ou morrer lutando.
Martyn desejava mudar as posturas, os comportamentos, os valores deturpados e os paradigmas existentes em seu mundo. Martyn queria fazer história. “Serei a história” pregava a si mesmo.
A primavera logo daria lugar ao verão. Todos os machos de sua estirpe já estavam afinados para o canto nupcial e, Martyn, quem diria, não sabia sequer cantar ou voar.
De que modo ele ganharia a atenção de Gadara, o arroubo de sua juventude?
Cansado de tanto destrato, onde cada palavra ou frase sua era mudada para dar sentido ambíguo, resolveu trabalhar em prol do próprio quinhão. Dotado de um intelecto presumidamente superior decidiu empreender uma longa jornada a que chamou: “A jornada para a liberdade”.
Em meio as desventuras da vida vagante, Martyn estava disposto a realizar o impossível para receber a decorosa alcunha de Herói e libertador de sua gente.
No palco da existência teria de interpretar a mais eloquente de todas as representações, o enredo da própria história. Não havia tempo para repassar cada cena, rever diálogos. Cada ato deveria seguir seu próprio script, em tempo real e na base do improviso. Mas a glória da vitória, o reconhecimento em superar os obstáculos e os transformar em oportunidades, pode escapar por entre os dedos de quem faz da vida, eterna competição. Felizmente, a cigarra pigarra não era cheia de rancor, maldizente e de pouca visão. Outrossim, era o oposto.
Mas será ele capaz de superar a astúcia dos Cabecoides?

Tudo o que desejava era simplesmente ser amado, respeitado por todos na floresta e reconhecido como a Cigarra que não aprendeu na vida a cantar ou voar, mas que ensinou a todos o encanto da vida!

Pedidos: shiadandi@gmail.com 

Editora Illuminare